quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Per sorrire


Continuarei a sorrir mesmo que não me ajudem a tal....

sábado, 21 de novembro de 2009

Sem explicação

Eu próprio não sei se este eu, que vos exponho, por estas coleantes páginas fora, realmente existe ou é apenas um conceito estético e falso que fiz de mim próprio. Sim, é assim. Vivo-me esteticamente em outro. Esculpi a minha vida como a uma estátua de matéria alheia ao meu ser. Às vezes não me reconheço, tão exterior me pus a mim, e tão de modo puramente artístico empreguei a minha consciência de mim próprio. Quem sou por detrás desta irrealidade? Não sei. Devo ser alguém. E se não busco viver, agir, sentir, é - crede-me bem - para não perturbar as linhas feitas da minha personalidade suposta. Quero ser tal qual quis ser e não sou. Se eu cedesse destruir-me-ia. Quero ser uma obra de arte, da alma pelo menos, já que do corpo não posso ser. Por isso me esculpi em calma e alheamento e me pus em estufa, longe dos ares frescos e das luzes francas - onde a minha artificialidade, flor absurda, floresça em afastada beleza.
Porque por uma força tão forte e inexplicável me contraiu me fez deslizar para a minha concha onde se encontra todo o misticismo do meu ser, onde todos os meus defeitos são vivências e as qualidades metas atingidas, porque se pudesse ter dois pilares serias um onde me apoiaria com toda a certeza de que teria escolhido alguém que nunca me decepcionaria, como é que posso afirmar isto? não sei... afirmo porque algo me transmite confiança, porque o teu olhar diz demais e transforma-me numa criança curiosa, porque o ver-te ao longe me deixa num estado de felicidade mas após uns metros os meus dedos se contraem os dentes cerram e todo o meu organismo se enrola num mundo onde gostava que pudesse disfarçar... sim porque sei que notas quando fico assim...
Porquê? não sei... será que quero saber? não sei... apenas sei que quando ganho forças e empurro a carapaça da minha ostra para cima e saio consigo ter segundos onde me pergunto mas qual a força que me empurra num vaivém de sensações?
Provavelmente ninguém saberá a quem me refiro e aí está o cerne da questão será que tu alvo de tudo isto um dia saberás será que eu conseguirei ter forças para te mostrar tal?


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puqroe não cgisnoo earcilpxr bem o que te qreuo derzir ntsee ttxteo csufnoo, aaneps sei que se pssedue ter mias uma mnhirdaa te eihlocsa puqroê? puqroe ja ddsee qzniue de jrienao que thneo um rhnucsao de ctraa, não eeugertni por dios movitos um não sei o puqroê de ter vhnogrea cgitnoo tnes aglo que me tvara e me psilaraa e sdnugeo puqroe na arutla evatsa ddidivia ertne daus paosses e ehlocsi ortua.
Atiderca que gvatasoa de sebar o puqroê de seres tão úcina, pios mias néugnim me põe aissm a sitner-me tão bem e tão nsovrea, sim só tu....jnaoa pcehcao 

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

i pensieri dei bambini cresciuti

Hoje me deparei com um caderno sarrabiscado onde por volta dos meus 14 anos até aos 16, 17 escrevi alguns textos... hoje fazem todo o sentido para mim, porém na altura escrevia porque me passava pela cabeça escrever sei que quando acabei o caderno parei de escrever... são pensamentos, sentimentos, revoltas, vivências encobertas de uma adolescência...

(Provavelmente desejava que alguem le-se pois tem introduçao e tudo)
Este meu argumento é a chave disto a que vocês podeis chamar de capa da hipócrisia duma subtil distração minha ou simplesmente dum livro que apreveitaram para ler...

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Há situações em que sentimos uma força interior, que nos sufoca e faz sentir nossos orgãos interiores como a se quererem despedaçar e se projectarem violentamente pelo nosso corpo fora,  num arremesso de vómito cruel.
Sentimos a necessidade de fazer escorrer pelas nossas faces o puro liquido salgado da lágrima cruel qe teimosamente nos quer saltar do canto do olho. Queremos gritar,experimentar bem forte, as nossas cordas vocais, mas logo nos sentimos deprimidos, com os olhos em nosso redor, ameaçadores querendo-se rir á nossa custa ou á custa daquilo que nos faz sentir que nos faz sentir tristes.
quando assim me sinto, meto as mãos nos bolsos rotos do meu casaco e caminho sem destino. talvez seja covarde. Mas haverá alguém que não seja covarde?
espero sempre encontrar alguém que saiba chorar de tristeza e me acompanhe a caminhar sem destino com as mãos nos bolsos rotos do seu casaco. E então, magia, milagre!
Vejo um morro, descampado, varrido pelo vento, despido de árvores catéticas e corro para lá...
E, oh ... ! Eis que nasc dentro de mim, uma sinfonia de gritos crueis, de estrepidar de sentimentos, do ardor do ódio do meu peito, do retalhar das carnes sem ódio que morrem feridas por ideias retrógradas.
e grito, e grito até a minha boca se secar ou algum dente se partir...
Não páro enquanto não esticar minhas peles das mãos e as sangrar de raiva, no encontro contra as pedras inculpidas no morro.
e por fim retiro-me. contente? não sei. Mas pelo menos o morro lá continua, descampado, varrido pelo vento, despido de árvores cateticas sempre imóvel sem olhos para neutralizar a minha necessidade de expansão.

_..._

Bem mas falando de mim actualmente e não do meu passado... estou bem comigo com os outros e quem não estiver que me diga... sinto-me completa, preenchida e divertidissima por muitos nem sonharem quais os meus limites, daquilo que sou capaz ou do que já fiz...
Apenas conto que consigo ser muito louca na vida... não me arrependo de todo , de nada do que já fiz todas as minhas vivências me ensinaram a ser como sou e outras nunca me arrependeria quando adorei tanto vivê-las... por vezes o que ninguém sonha fazer é o que nos marca mais e nos fascina de uma alegria tão vivida...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

felicità****

Porque não posso dizer que não ando bem, sou feliz com pouca coisa e sinto-me bem perto de quem me quer... por isso sou tãaaaaaaaaaaaao feliz!!!
Aqui está um dos momentos felizes da minha vida, o comboio do caloiro, em coimbra foi o fim adorei este dia e ficará marcado com um grande sorriso no coração... não tenho palavras para descrever a felicidade deste ano...

Claro está que nem tudo é um mar de rosas mas, nunca deitar abaixo a marta... é um bocado complicado tocar no ponto fulcral porém, não é impossivel...
Apenas subscrevo a frase de um grande poeta português Fernando Pessoa
"Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."




 
 
 
 
 
 
 
 
 
para quem não conhecer este poema aqui vai espero que comecem a perceber e a gostar de Fernando Pessoa como eu gosto e percebo....
 
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,

mas não esqueço de que minha vida
é a maior empresa do mundo...
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história...
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma...
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
mesmo que injusta...

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(Fernando Pessoa)

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